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23/08/2018

Equoterapia: como a terapia com cavalos ajuda crianças com autismo

equoterapia

Conviver com um animal, seja ele qual for, traz inúmeros benefícios. Em um cenário onde cães e gatos são considerados os melhores amigos do homem, os cavalos têm ocupado um papel de destaque em alguns tratamentos, especialmente na equoterapia, atividade estimula o desenvolvimento da mente e do corpo.

Este, aliás, é um dos tratamentos mais procurados por pais e médicos que buscam alternativas para melhorar o desenvolvimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Nos últimos anos, com o avanço da medicina e dos debates em torno do tema, a equoterapia passou a se destacar, principalmente porque descobriu-se que, ao lidar com animais de grande porte, pessoas com autismo aprendem a superar medos, interagem mais e desenvolvem a coordenação motora e equilíbrio.

Como sabemos, muitos autistas apresentam dificuldade de comunicação e, por isso, o toque, a atenção e o contato com um animal extremamente dócil e preparado pode ajudar a despertar a interação social e a vontade de estar perto de outras pessoas.

Em outras palavras, a terapia promove uma maior socialização, principalmente no que se refere à fala e ao lado emocional.

Como funciona a equoterapia?

Também conhecida como hipoterapia, a equoterapia ajuda a complementar tratamentos médicos tradicionais.

Realizadas em um local específico e preparado para isso, com animais altamente treinados, as sessões são acompanhadas por um treinador e um terapeuta.

Há, ainda, locais que contam com fisioterapeutas e outros profissionais que integram uma equipe multidisciplinar, a fim de garantir o sucesso da atividade.

Basicamente, a terapia com cavalos consiste em colocar o paciente sobre o animal para que ele possa realizar uma série de movimentos que estimulam o sistema neurológico e corporal – mãos para cima, para baixo, de um lado, do outro e por aí vai.

Em muitos casos, o autismo provoca desequilíbrio motor, fazendo com que quedas sejam mais frequentes. No entanto, quando estão em cima do cavalo, é possível encontrar o equilíbrio apenas observando e sentindo como o animal se locomove.

Diversos estudos ainda apontam que estes movimentos ajudam a aliviar tensão na parte do cérebro que afeta a fala e a visão, garantindo um desenvolvimento maior nesses setores. Ou seja: o tratamento é completo e pode ser muito bem aproveitado para benefício do paciente, principalmente no que se refere às habilidades motoras.

Além das vantagens citadas acima, a terapia com cavalos e a sequência de movimentações ajudam a:

  • Melhorar a postura;
  • Fortalecer os músculos;
  • Melhorar a autoestima;
  • Aumentar a concentração e orientação de espaço e visão;
  • Diminuir o estresse e a agressividade.

Segura e eficaz, a equoterapia também tem sido muito utilizada como complemento no tratamento de pessoas com Síndrome de Down, déficit de atenção e hiperatividade, paralisia cerebral, entre outros.

Quer saber mais informações sobre esse tipo de terapia e outros tratamentos voltados a pessoas com autismo? Acompanhe o nosso blog! Aqui, compartilhamos dicas e sugestões que auxiliam no dia a dia.

Em caso de dúvidas, deixe sua sugestão em nossos comentários!

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