Esporte e Inclusão para crianças com TEA!
O foco de nossa pesquisa é o desenvolvimento de crianças com autismo por meio do esporte. No entanto, muitos pais, mães e até profissionais que trabalham com esse público ainda têm muitas dúvidas sobre o tema. Por isso, reunimos aqui algumas perguntas e respostas frequentes sobre o TEA – Transtorno do Espectro Autista.
O Transtorno do Espectro Autista, ou autismo, é definido como um conjunto de características que causam déficit persistente na comunicação e na interação social em diversos contextos, não necessariamente relacionados a atrasos gerais do desenvolvimento.
É importante prestar atenção no comportamento da criança. A ausência de algumas reações e aparente falta de atenção podem ser sinais de autismo. Ainda bebês, podem apresentar dificuldades no contato visual com os pais. Procurar um profissional de forma precoce ajuda do diagnóstico e no tratamento.
Os sintomas do autismo começam a se instalar nos primeiros três anos de vida. Alguns indícios são a falta de interação com a mãe na amamentação, a ausência de resposta quando chamado pelo nome e a dificuldade em manter um contato visual.
As causas do autismo ainda são desconhecidas. Atualmente, o consenso entre os especialistas é que a maior influência nos casos de transtorno do espectro autista está relacionada a fatores genéticos em 90% dos casos, sendo os outros 10% ligados a fatores do ambiente.
Como o Transtorno do Espectro Autista é um conjunto de características, os sintomas são diversos. Em geral, deve-se notar problemas como déficit na comunicação e na interação social, além de padrões de comportamento repetitivos e restritos presentes na primeira infância e que causem limitações no cotidiano.
Estudos apontam que 90% dos casos de TEA estão ligados a fatores hereditários, porém questões ambientais, como complicações no período de gestação, também podem influenciar no desenvolvimento do transtorno.
Autismo não é doença. Trata-se de um conjunto de características que pode abranger alguma doença correlacionada. É importante ressaltar que tais condições podem ser trabalhadas, reabilitadas e tratadas para adaptação ao convívio social.
O autismo é detectado por meio de diagnóstico clínico. É realizada uma observação direta do comportamento da criança, além de entrevistas com os pais ou responsáveis.
De acordo com a publicação do último Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), de 2014, da Associação Psiquiátrica Americana, os níveis foram definidos da seguinte forma:
• Grau leve – Necessita de pouco apoio
• Grau moderado – Necessita de apoio substancial
• Grau severo – Necessita apoio muito substancial
Sim, o autismo tem níveis de comprometimento variáveis, podendo ser de auto funcionamento ou leves – nos quais o portador do transtorno consegue levar uma vida relativamente comum – ou até gravíssimos ou de baixo funcionamento, associados à incapacidade total de usar a linguagem falada.
O autismo infantil é um transtorno de comportamento geralmente diagnosticado até os três anos de idade, com características específicas que afetam a capacidade da criança em responder estímulos e se comunicar com os demais.
Sim. O autismo é quatro vezes mais comum em crianças do sexo masculino do que feminino.
O tratamento das crianças com autismo é baseado em métodos para melhorar as capacidades corporais, intelectuais e de interação social, com foco no desenvolvimento cognitivo da criança, independente do grau de gravidade do transtorno.
O autismo não tem cura. A realização do tratamento de forma eficiente e o diagnóstico precoce permitem uma melhora significativa na capacidade de interação social da criança. Em alguns casos, o paciente pode inclusive levar uma vida adulta comum e independente.
Sim! O esporte auxilia nas dimensões do aprendizado, da comunicação e socialização de jovens e crianças com autismo, além da melhora das condições físicas e do fortalecimento corporal. Outro ponto a favor é o estímulo à motivação e à autoconfiança, que influencia totalmente no processo de aprendizado.
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