4 esportes aquáticos para crianças com autismo
Se você pensa em inserir seu filho com autismo em alguma atividade esportiva, vou deixar uma dica: invista em esportes aquáticos!
Além de ser bastante divertido brincar na água, este ambiente pode ajudar seu filho a desenvolver de maneira bem interessante a coordenação motora, o desenvolvimento físico, a força e a capacidade respiratória.
Não existe uma idade certa para inserir as pessoas com autismo nos esportes aquáticos, mas seria interessante que essa prática começasse logo na infância, para que seja possível acompanhar de perto o desenvolvimento e fazer as adaptações necessárias para ampliar a autonomia e qualidade de vida.
4 esportes aquáticos que você precisa conhecer
Separei neste artigo algumas atividades que podem ajudar o seu filho a desenvolver diferentes capacidades e ainda trabalhar a integração social, uma dificuldade muito comum entre as pessoas com autismo.
Confira os esportes aquáticos:
Natação
Muitos são os benefícios que a natação pode proporcionar para as pessoas com autismo. A começar pela ampliação da capacidade cardiorrespiratória. Os movimentos realizados também ajudam a fortalecer os membros superiores e inferiores.
A água é um ótimo estimulador sensorial e terapêutico. Ela tem efeito calmante para muitas pessoas com transtorno do espectro autista, ajudando na realização dos movimentos com mais leveza e conforto.
A idade certa para inserir a criança na natação ainda é muito discutida entre pais, professores e pediatras. Por isso, é sempre importante consultar os especialistas para saber quando o seu filho estará apto para entrar na piscina.
Polo aquático
Este esporte bastante dinâmico desenvolve o equilíbrio e ajuda, inclusive, na interação social, uma vez que é praticado em grupo.
O polo aquático é ótimo para as pessoas com autismo que precisam trabalhar conceitos de força e resistência física. No jogo, o participante precisa arremessar a bola entre seus colegas de equipe e armar um ataque para fazer a bola cair no lado do adversário, pontuar e vencer a partida.
A movimentação ampla dos membros inferiores e superiores auxilia no fortalecimento muscular, controle de peso e no equilíbrio corporal.
Por ser necessário montar uma estratégia de jogo, o polo aquático instiga também o raciocínio lógico.
Surfe
Isso mesmo! Existe um projeto bem bonito, chamado Onda Azul, que dá aulas de surfe para pessoas com autismo. Instrutores e voluntários se juntam para proporcionar momentos bem animados em praias brasileiras.
O surfe ajuda a pessoa com autismo a desenvolver a coordenação motora e o equilíbrio. Não podemos nos esquecer também da maior chance de interação social e do aprimoramento da comunicação.
De novo, podemos ressaltar o aspecto sensorial. A água transmite calma, característica que é levada para dentro da casa da pessoa com autismo e outros grupos sociais. A superação do medo é outro benefício que chama a atenção dos pais.
Mergulho
Tanto para esta prática quanto para as anteriores, é importante sempre procurar professores especializados.
No projeto chamado Mergulho Adaptado, idealizado pela professora de Educação Física Chrystianne Simões, os alunos com autismo são treinados na piscina e só depois o esporte é praticado no mar.
Além da interação social, já que é praticado em dupla ou em grupo, o mergulho aumenta a capacidade respiratória e diafragmática de seus praticantes.
Como escolher o esporte ideal?
Seja qual for o esporte escolhido, é importante observar o que cada criança mais gosta e onde se sente mais à vontade.
Outro ponto essencial é que crianças diagnosticas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) contem com profissionais especializados para auxiliá-los na prática correta do esporte, para trazer reais benefícios.
Ao mesmo tempo, é importante que o aluno tenha acesso à uma equipe multidisciplinar, de forma que outras habilidades sejam desenvolvidas em conjunto.
Gostou do artigo sobre esportes aquáticos? Veja qual deles se encaixa melhor às necessidades do seu filho e acompanhe de perto os resultados!
Caso haja algum assunto relacionado ao autismo que você tenha dúvidas, use o espaço dos comentários para deixar sua sugestão. E fique à vontade para compartilhar nossos materiais nas redes sociais!
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Tiago Toledo
26/01/2021 em 12:24Thank you!!!!