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27/07/2017

7 sugestões de esportes para crianças com autismo

A dificuldade de interação social das crianças com autismo e a falta de locais apropriados levam muitos pais e mães a pensarem duas vezes antes de inserir a prática da atividade física na rotina dos filhos. O medo da não adaptação é frequente, mas digo com toda convicção que o esporte é uma das melhores maneiras de inclusão destas crianças, sem contar os ganhos cognitivos, de coordenação motora e de autoestima.

Vencida essa barreira da dúvida, o segundo ponto que os pais sempre pensam é: qual o melhor esporte para o meu filho ou filha praticar e qual trará maiores benefícios para o seu desenvolvimento?

Como professor de educação física e personal trainer de crianças com autismo há mais de uma década, digo que há inúmeras possibilidades. Aliás, o ideal muitas vezes é mesclar os tipos de esporte, para ver em qual a criança mais se adapta ou se sente mais estimulada.

Geralmente, quando se pensa em esporte para crianças com autismo, logo vem à cabeça a natação, que realmente é excelente. Porém, há outras modalidades, como futebol e basquete, que também são ótimas, além de outras práticas menos populares, como hipismo e esgrima.

Acredite! Cada esporte traz ganhos específicos e ajuda muito no âmbito cognitivo e no condicionamento físico. Para facilitar o esclarecimento sobre o tema, listei algumas modalidades e os principais benefícios que cada uma delas pode proporcionar às crianças com autismo. Veja a seguir boas opções.

Antes, porém, vale lembrar que, em geral, não há restrição para a prática de nenhum esporte. No entanto, é sempre recomendado procurar profissionais capacitados que possam instruir os alunos corretamente e, claro, acompanhar a evolução no desenvolvimento.

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Sugestões de esportes para crianças com autismo

1 – Natação para crianças com autismo

A natação é, sem dúvida, um dos esportes que mais recomendo não só para crianças com autismo. Em geral, elas gostam muito das atividades em ambiente aquático, sem contar que os benefícios são diversos: trabalha bastante o tônus muscular e ajuda a fortalecer o aparelho cardiorrespiratório.

Em minhas aulas de natação para crianças com autismo não existe uma receita de exercícios. Cada caso é particular, e o método vai se adaptando ao aluno. Um fator importante neste ponto é que muitas crianças trabalham melhor com contato visual e com instruções bem objetivas. Também é mais indicado procurar um ambiente livre de barulhos e grandes ruídos, que muitas vezes podem causar incômodo e dificultar o aprendizado.

Costumo realizar as aulas de natação mais individualizadas – inicialmente até mesmo com a presença da mãe na água, até gerar uma maior aproximação com a criança, até que ela se sinta segura e à vontade com o professor, mas isso varia de caso a caso. Depois, vamos, aos poucos, tentando inseri-la em uma turma com outros alunos.

Nas aulas de natação para crianças com autismo, o foco é sempre entender as dificuldades de cada uma, a fim de trabalhar mais esses pontos, porém respeitando seus limites e explorando outras habilidades. Por exemplo, caso o aluno saiba mergulhar melhor, vamos estimular essa característica ao máximo. Não são raros os casos de crianças com autismo que, ao longo do tempo, passam a nadar incrivelmente bem.

Sobre a melhor idade para começar a nadar, não existe um consenso sobre o tema. Enquanto alguns especialistas indicam iniciar o esporte antes ou a partir de seis meses, outros preferem esperar pelo menos até os dois anos de idade. Como cada caso tem suas particularidades, indico sempre para os pais conversarem com o pediatra antes de iniciar a natação, já que pode haver outras questões de saúde envolvidas, como alergias por exemplo.

Saiba mais sobre natação para crianças com autismo nesse artigo.

2 – Futebol e basquete para crianças com autismo

Esportes coletivos, como futebol e basquete, também são excelentes para crianças com autismo, justamente pela oportunidade de socialização ao longo do tempo. Isso vai ajudar muito na integração delas com os amigos da escola ou do bairro.

Já no âmbito físico, esses esportes auxiliam no planejamento motor da criança, dando uma maior noção de tempo e espaço. Por exemplo, ela vai perceber que precisa chutar com mais força para que a bola chegue à outra lateral da quadra ou que precisa mirar na cesta para conseguir acertar a bola.

Assim, com o tempo, o aluno desenvolve diversos aspectos em que geralmente tem dificuldades, como dimensões de lateralidade e controle de força.

Outro ponto interessante na prática de esportes coletivos é que eles ensinam questões que lidamos muito na vida cotidiana: respeitar regras e saber ganhar ou perder. Lidar com as frustrações e também comemorar ao fazer um gol ou acertar uma cesta são conquistas importantes para qualquer criança.

Em minhas aulas, mesmo para os esportes coletivos, a preferência é pelo atendimento individual. Se a criança com espectro autista faz aulas somente na escola, é recomendado conversar com o professor de educação física sobre o diagnóstico, para que ele possa ajudar na integração dela quando participar dos jogos com os demais colegas de classe.

3 – Esgrima para crianças com autismo

Não tão popular, porém extremamente benéfico, é a utilização da esgrima no desenvolvimento de crianças com autismo. Podemos considerar este esporte como um nível mais “avançado” em relação aos anteriores, focando especialmente nas habilidades de coordenação motora.

Atividades como atacar, defender e desviar do oponente são ações que exigem uma harmonia dos movimentos e maior da coordenação motora. Para uma criança que já pratica outros esportes, integrar mais esta modalidade pode trazer um ganho excepcional no desenvolvimento.

Quanto à idade, a esgrima é geralmente indicada na fase em que as crianças já entendem melhor as regras e os comandos do esporte.

4 – Escalada indoor para crianças com autismo

Assim como a esgrima, considero a escalada indoor um esporte de nível mais avançado. Também por exigir uma estrutura própria, ela não é tão comum, mas é muito interessante. Ela pode ser praticada em academias ou espaços fechados, em uma parede própria para escalada e com todo o equipamento de segurança necessário.

A prática da escalada ajuda muito na autonomia e na independência da criança, pois gera desafios que precisam ser superados e enfrenta medos como o de altura. Na parte de ganho físico, é ótima para o desenvolvimento de força e coordenação motora.

5 – Hipismo para crianças com autismo

É claro que o hipismo não é uma modalidade tão presente no cotidiano por conta da estrutura que exige para sua prática, normalmente em um haras ou em escolas de equitação. No entanto, é um esporte muito bom para as crianças com autismo.

Como é preciso usar muita força nas pernas e glúteos para controlar o cavalo, há um trabalho excelente de fortalecimento muscular dos membros inferiores. Outros benefícios importantes é que o hipismo ajuda no equilíbrio, na postura, na concentração e na coordenação motora.

Tudo isso sem contar a presença e a convivência com um animal diferente do que eles normalmente estão acostumados. Assim, trabalhamos também questões emocionais, muitas vezes trazendo um ganho terapêutico. Já vi muitas crianças ficarem mais tranquilas depois de um tempo praticando o hipismo.

Nesse esporte, a presença de um profissional acompanhando o aluno é ainda mais essencial, tanto para orientar os exercícios quanto para garantir a segurança da criança com o animal.

6 – Aulas de circo para crianças com autismo

O circo é algo mágico, que realmente traz a alegria e o lúdico para crianças e adultos. Assim, proporcionar atividades circenses à rotina de exercícios é uma ótima opção tanto para o desenvolvimento físico quanto emocional.

As atividades circenses são, provavelmente, as mais simples de praticar. Isso porque os tipos de exercício são ações que as crianças já estão naturalmente acostumadas: pular, dar cambalhotas, rolar no chão.

Além dos benefícios físicos, as “brincadeiras” estimulam o autoconhecimento, a autoestima, a confiança em si mesma e a determinação em superar desafios.

Como é uma atividade mais lúdica, não existem grandes restrições de idade, sendo uma ótima maneira de começar as atividades esportivas.

7 – Circuitos funcionais para crianças com autismo

Os circuitos funcionais estão entre as minhas atividades preferidas, pois nela o professor de educação física explora muito a criatividade. Assim como acontece nas aulas de circo, que reúnem diversos exercícios em formato de “brincadeira”, os circuitos têm uma proposta dinâmica e divertida, porém organizados com obstáculos, cordas e corridas que precisam ser completados em uma determinada sequência.

No caso dos circuitos funcionais para crianças com autismo, os exercícios são preparados da forma mais lúdica possível, podendo utilizar jogos e brincadeiras, além de bolas, cones e cordas.

Os benefícios no desenvolvimento motor e cognitivo são muito grandes com a prática regular de circuitos funcionais. Além do gasto de energia, a criança amplia a consciência corporal e organização, já as atividades são realizadas em uma determinada ordem, e cada uma tem suas características que devem ser lembradas.

Não há idade específica para o início da prática. Geralmente, a partir de quatro anos, quando a criança já apresenta certa independência motora e cognitiva, a modalidade funciona melhor, sempre lembrando que isso pode variar de criança para criança.

Mais esportes para crianças com autismo

Além das modalidades que citei aqui, existem muitos outros esportes que também são frequentemente citados em pesquisas relacionadas ao tratamento em crianças com autismo, como a ginástica artística, o judô, o karatê, o tae kwon do, o golfe e outros esportes coletivos, como o rugbi.

Muitos estudos vêm provando que os esportes ajudam a diminuir a estereotipia em crianças com autismo – repetição de movimentos como balançar as mãos ou bater os pés, por exemplo. O gradual desenvolvimento na comunicação que vem junto com as práticas esportivas, em conjunto com uma equipe multidisciplinar, também pode proporcionar mais tranquilidade, pois noto que muitos alunos considerados “agressivos” são apenas mais agitados pelo fato de não conseguirem se expressar da forma adequada.

Uma das coisas que aprendi ao longo de todo esse tempo trabalhando com esporte e crianças com TEA foi que elas são extremamente visuais. Por isso, a comunicação deve também ser com gestos, modelos e instruções bem objetivas e concretas, para que possamos tornar as aulas mais benéficas e para que elas compreendam melhor a proposta dos exercícios.

O ideal é que, independente do esporte escolhido, os pais possam contar com o trabalho de um profissional de educação física qualificado para atender as necessidades específicas de cada criança. Assim, haverá um planejamento de aulas adequado, com uma estrutura preparada para possíveis alterações de comportamento do aluno com autismo, além de acompanhar a evolução no seu desenvolvimento.

Registrar os resultados e respostas dos alunos é outro fator que deve ser lembrado pelo profissional de educação física, especialmente para identificar as dificuldades e também as habilidades específicas, adequando as aulas da melhor maneira possível.

Para finalizar, digo sempre que a prática de esportes é extremamente positiva para crianças com autismo, desde que se tenha os devidos cuidados e seja bem orientada. Espero que tenha gostado das nossas orientações sobre a prática de esportes. Caso ainda tenha mais alguma dúvida ou se quiser sugerir novas ideias para nossos artigos, deixe seu comentário aqui no blog! Fique à vontade também para compartilhar nossas informações nas suas redes sociais. Até breve!

LEIA TAMBÉM: 10 Mitos e Verdades Sobre o Autismo Infantil

54 Comments on “7 sugestões de esportes para crianças com autismo

Nadya
28/07/2017 em 20:54

Obrigada Tiago por esclarecer tanta coisa em um único artigo. Aqui na minha cidade só tem uma escola de natação, e as aulas não são separadas, vou mostrar este artigo para o professor quando meu filho for fazer as aulas 😉

Responder
Tiago Toledo
29/08/2017 em 12:23

Obrigado por sua mensagem, Nadya! Espero continuar ajudando de alguma forma! Abraços!

Responder
Amanda
25/11/2017 em 14:54

Tiago, adorei o conteudo do seu post, poderia me passar seu contAto de email, para tirar algumas duvidas? Agradeço.

Responder
Tiago Toledo
30/11/2017 em 11:43

Olá, Amanda! Pode mandar seu email para contato@esporteeinclusao.com.br. Obrigado pelo contato!

Responder
Zeiza
28/11/2017 em 23:08

Maravilhoso texto Tiago, sou professora de karate e tenho um projeto de karate inclusivo em Uberlândia.
Este ano um de nossos alunos autista foi Campeão Brasileiro de karate, e realmente o esporte vem contribuir no desenvolvimento cognitivo e social destas crianças e jovens.
Também trabalho muito com circuito, principalmente com as crianças mais novas que tem TEA.
Muito rico seu trabalho, parabéns e gostaria de aprender um pouquinho mais com você, irá contribuir muito conosco.
Nossa página no Facebook @Studiozeizadojo.
Abraços
Zeiza Matildes

Responder
Tiago Toledo
30/11/2017 em 11:44

Obrigado pela mensagem, Zeiza. É muito gratificante ver que o trabalho está gerando tantos frutos positivos. Parabéns pelo seu projeto! Muito bacana!

Responder
Fabricio Costa
21/02/2018 em 10:07

Inspirador o texto Tiago, parabéns !

Estamos criando uma escola gratuita de surf adaptado aqui em Vila Velha/ES.

A prática é adequada para criança autista (nível severo)?
Se sim, idade mínima?

Abração

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 09:03

Oi Fabrício, tudo bem? Toda a prática de esporte é válida, desde que o ambiente não seja desafiador para o aprendiz e que o profissional respeite as necessidades e os limites de cada um. Parabéns pelo projeto!!!!
Sobre a idade mínima, conheço alguns projetos que atendem crianças a partir dos 4 anos. Um abraço.

Responder
Joelma Pereira Matos Guaitolini
11/04/2018 em 11:18

Muito útil esse artigo Tiago. Meu filho tem 4 anos, é portador da Síndrome de Asperger, e há 2 meses o coloquei na natação, e tem sido um período complicado, está sendo difícil a questão de seguir as regras como todos os outros alunos. A última tentativa foi a contratação de um estagiário de educação física que é nadador em competições, aparentemente vai começar a dar certo. Mas infelizmente, ele começou a ter infecção na garganta e a pediatra pediu o afastamento da atividade. O que você me diz sobre o karatê ou judô?

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 09:04

Artes marciais são ótimos esportes, aqui na página eu escrevi um artigo sobre arte marcial com um profissional, ficou bem bacana, vale a pena a leitura.

Responder
Joelma Pereira Matos Guaitolini
17/05/2018 em 09:11

Olá Tiago!
Comecei com meu filho autista de 4 anos na natação, mas não deu muito certo devido a problemas respiratórios. Pensei no treinamento funcional, mas tenho uma dúvida: as atividades devem ou podem acontecer em grupo, ou pelo fato de ele ter uma noção diferente em relação aos comandos, teria de ser apenas ele e o professor?

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 09:07

Olá Joelma, pelo fato do aluno ter autismo, não necessariamente o trabalho terá que ser individual, isso é muito particular, ou seja, vai de aluno para aluno.
Alguns alunos com tea fazem a partir das primeiras aulas em grupo sem problemas, outros alunos vão precisar de aulas individuais, em pares e posteriormente em grupo, é necessária a avaliação do profissional.

Responder
magda
19/05/2018 em 11:48

maravilhoso nunca vi algo tão explicativo e encorajador 👏

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 09:08

Muito obrigado 😍

Responder
EMMANUELA
13/09/2018 em 09:54

Olá Tiago, bom dia !
Primeiramente meus parabéns! Excelente abordagem, pois essas dúvidas nos consomem. Estive avaliando a possibilidade de tentar matricular minha filha no Jiu Jitsu, o que você acha ?

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 09:08

Acho ótimo, desde que o local tenha profissionais capacitados, nos conte como foi 😉

Responder
Camila Sperb Steffen
25/10/2018 em 23:23

Boa noite Tiago estou cursando ed física bacharel e decidi fazer um trabalho sobre o autismo e a atividade física foi ai q achei este site sabe me indicar algum artigo cientifico que eu possa usar em minha pesquisa. Fico grata se puderes ajudar.

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 10:34

Existem muitos artigos que você pode encontrar no Google acadêmico e Pubmed, principalmente artigos em inglês.

Responder
Carlos magno Barboza
28/11/2018 em 18:00

Ola Tiago boa tarde parabéns pelo post.
Muito enriquecedor.
Sou treinador de Tenis de campo e dou aulas em 2 projetos sociais que atedem crianças faixa de 5/17 anos. Tenho um menino de 5 anos autista que venhoo usando o Tenis e obtendo sucesso quanto a melhora do controle motor lateralidade, conteole de velocidade entre outras habilidades.
Não ha muitos historicos que falam do esporte Tenis como esporte a ser praticado com crianças portadoras de autismo, mas no meu caso observo avanços consideraveis nos ultimos 3 meses
Abraço
Carlos Magno
Fartura-SP

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 10:35

Muito bom ler a sua experiência Carlos, obrigado por compartilhar!!!! Forte abraço

Responder
Antonio do N. Lima
06/02/2019 em 22:14

Excelente texto, sou professor de Educação Física do Centro de Atendimento Educacional Especializado Pestalozzi da Bahia em Salvador,desde 2007 e o circuito motor com enfase na valência física equilíbrio tem sido fundamental no desenvolvimento deste publico. Já o trabalho com modalidades coletiva é uma interrogação, pois aqui no Centro predomina crianças com TEA e devido as suas particularidade percebi a dificuldade deles na identificação ou seja perceber a diferença entre o time A & B. e há algum tempo minha área (espaço fisico) é limitado para tentar explorar esse viés das modalidades coletivas.

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 10:36

Parabéns pelo seu trabalho Antônio, obrigado por compartilhar com a gente. Forte abraço

Responder
Camila
11/03/2019 em 05:29

Muito informativo esse artigo, fico muito feliz em lê lo, graças a Deus aqui na minha cidade tenho muito desses recursos para os autistas, mas essas informações complementam bastante para o pouco conhecimento qe é compartilhado com nós mães.

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 10:36

Muito obrigado Camila, fico feliz que tenha gostado.

Responder
Viviane
17/03/2019 em 21:13

Texto de grande valia!
Estou procurando me capacitar através da leitura para desenvolver atividades com duas crianças autistas na faixa etária de 3 anos.
Venho desenvolvendo atividades individuais e de socialização a turma que estão inseridos.

Se puder indicar outros textos, agradeço!

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 10:38

Olá Viviane, aqui no blog você poderá encontrar muitos outros artigos, boa leitura!!!!

Responder
Maria de Lourdes Reis
16/04/2019 em 23:04

Gostei muito do artigo acima.
Estou me formando em Educaçao Fisica, meu TCC é sobre TEA, e tudo que se diz respeito a esse conhecimento, quero conhecer.

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 10:38

👏👏👏👏👏👏👏

Responder
Maciel Oliveira
04/06/2019 em 18:53

Muito bom o conteudo muito obrigado pelas dicas vou compartilhar com os meus amigos

Muito obrigado!

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 10:38

👍👍👍

Responder
Luciano costa
14/08/2019 em 00:12

Gostei, muito bom o texto, espero que vc continue assim ajudando as pessoas que não tem o informação sobre o autismo, Meu filho tem autismo,Ele praticar footboal, Atletismo, natação, estou fazendo correto, ou tem que escolher só uma modalidade para praticar.

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 10:39

Dê preferência nas atividadrs que ele gosta, pode ser mais do que uma.

Responder
Sérgio Carneiro
16/10/2019 em 05:58

Olá Thiago. O meu sobrinho é autista e obeso. Indiquei como leigo que os pais contratem um personal training para atividades aeróbicas numa academia para ajudar na queima de gordura já que ele não se adaptou bem a natação e futebol. É uma boa ideia? Existem profissionais treinados para isso? Obrigado e parabéns pelo trabalho.

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 10:32

Olá Sergio, sim é recomendado e existem profissionais capacitados para realizar esse trabalho, eu também recomendaria a pratica de atividades físicas com os pais.

Responder
rubenia
19/09/2020 em 12:52

obrigado, Thiago, esse seu artigo muito me ajudou em uma proposta de trabalho, esclarecedor e de fácil entendimento, Prabéns.

Responder
Tiago Toledo
21/09/2020 em 17:15

Fico muito feliz que o artigo tenha ajudado

Responder

[…] Confira abaixo três dicas de modalidades esportivas e seus principais benefícios para crianças com autismo, segundo Tiago Toledo, educador físico, personal trainer e idealizador do site Esporte e Inclusão: […]

Responder
Tiago Toledo
30/09/2020 em 10:31

👏👏👏👏👏👏👏

Responder
Rita Carmen David Silva
19/02/2021 em 11:50

Bom dia Tiago! Parabéns!! Gostei muito de suas sugestões e acredito que precisamos nos unir cada vez mais para podermos auxiliar as crianças, adolescentes e adultos autistas e suas familias. Recebo relatos de ações tão negativas para com eles que me envergonham como ser humano, profissional da área da educação. Como psicopedagoga fico sem entender a falta de utilização de tantas ferramentas que poderiam ajudar os pacientes. Você tem um instagram para poder seguir você. Gratidão, Rita Carmen

Responder
Tiago Toledo
19/02/2021 em 13:38

Olá Rita, como vai? O instagram é @esporteeinclusao, realmente por falta de informações, nós profissionais frequentemente escutados relatos que nos deixam tristes, há muitas estratégias de ensino que podem auxiliar alunos com tea e a internet contribui muito com isso. Muito obrigado pelo relato.

Responder
Tiago Toledo
22/06/2023 em 16:21

Olá Rita, você pode me seguir no @esporteeinclusao estamos também no YouTube 😉

Responder
Tiago Toledo
20/01/2022 em 21:30

Olá Cátia, boa noite, como poderia te auxiliar?

Responder
ANTONIO CARLOS BEZERRA
25/05/2022 em 10:07

Tiago, bom dia. Como pai de uma criança de 12 anos menina com TEA, estou realmente convencido da necessidade e dos benefícios da atividade física, esportiva ou recreativa, para minha filha. No entanto, estou profundamente decepcionado em ver como este aspecto é negligenciado por clínicas, terapeutas, escolas e academias. Mesmo morando na zona oeste de São Paulo, um lugar privilegiado em serviços, simplesmente não encontro lugar e/ou pessoas que oferecem estes serviços. Lamentável. Estou a procura de sugestões. Se tiver alguma, agradeço.

Responder
Tiago Toledo
22/06/2023 em 16:20

Olá Antônio, realmente esse problema ocorre em todo o Brasil, na sua região não conheço ninguém para indicar.

Responder
rodrigo porto
27/03/2023 em 12:52

Boa tarde minha duvida quem tem a sindrome de aspeger pode fazer academia, musculacao?

Responder
Tiago Toledo
27/03/2023 em 15:27

Sim

Responder
Tiago Toledo
22/06/2023 em 16:19

Pode sim, com as devidas adaptações ou modificações.

Responder
Viviana
31/05/2023 em 13:54

Boa tarde, primeiramente parabenizo pela a sua abordagem, quanto mais informações melhor para ajudarmos os nossos pequenos…
O meu filho de 6 anos, foi diagnosticado com TEA “leve”, e gostaria de sugestões p ajudá-lo na aula de futebol.
Observei que na hora da fila p fazer a atividade funcional, ele deixa todos os seus amiguinhos passarem na sua frente, e só vai fazer com a intenção do professor.

Responder
Tiago Toledo
22/06/2023 em 16:18

Muito obrigado por compartilhar a sua história com a gente.

Responder
Aline
22/06/2023 em 15:55

Obrigada pelo compartilhamento, muito importante!

Responder
Tiago Toledo
22/06/2023 em 16:17

😍😍

Responder
Lilian
09/10/2023 em 10:38

Adorei o post, estou procurando alguma atividade que eu possa realizar com filho autista severo de 10 anos, porque normalmente ele não colabora com os profissionais e já cansei de me frustrar. Ele está muito inativo e isso já está fazendo mal. Nem caminhada pra fazer com ele, porque ele sai correndo na rua. Vou tentar o futebol, basquete e circuito na área de casa. Obrigado pelas ideias

Responder
Tiago Toledo
20/10/2023 em 11:54

Muito obrigado e boa sorte no início das atividades físicas!!!

Responder
Aline
11/08/2024 em 18:53

Eu estou completamente perdida porque sou uma adulta autista que cresceu sem diagnóstico e sem suporte – ainda não tenho suporte. Preciso fazer alguma atividade física mas fui tão humilhada ao longo da vida e excluída pelas minhas dificuldades que simplesmente não sei por onde começar. E TODOS os programas são para crianças autistas, sempre. Agora que sou adulta, o que faço? É desanimador.

Responder

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