Autismo em crianças aumenta 50% entre 2017 e 2020
O autismo em crianças tem crescido rapidamente e hoje um novo estudo mostra que uma em cada 30 crianças tem um grau de autismo, que pode ser reconhecido e atenuado ainda na infância.
O levantamento inédito é assinado por pesquisadores da Universidade Farmacêutica de Guangdong, na China, e está na última edição da JAMA Network, revista médica sobre crianças e adolescentes reconhecida mundialmente.
Além de apresentar os avanços dos diagnósticos nos últimos anos, a pesquisa reforça a importância de compreender os fatores de riscos do TEA e das causas em si. Tudo isso com o objetivo de minimizar possíveis impactos entre os jovens.
Hoje, o Esporte e Inclusão apresenta esta nova pesquisa sobre o autismo em crianças e mostra quais são as informações mais relevantes!
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Nova pesquisa sobre autismo em crianças
A nova pesquisa sobre o autismo em crianças foi realizada pela Universidade Farmacêutica de Guangdong, na China, e considera a realidade dos jovens nos Estados Unidos, com informações retiradas da Pesquisa Nacional de Entrevistas de Saúde.
Com os dados em mãos e auxiliados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês) dos EUA, os pesquisadores analisaram e encontraram um aumento do número de diagnósticos positivos de TEA entre crianças de três a 17 anos.
O crescimento aconteceu de modo gradual desde 2014, e nos anos de 2016 e 2017 os números de diagnósticos positivos de crianças com autismo caiu e voltou a subir anos mais tarde, a partir de 2020.
No ano de 2014, a porcentagem de crianças e adolescentes com diagnósticos de TEA era de 2,24%. Em 2016, o patamar alcançou 2,76% e no ano seguinte caiu para 2,29%. Já a última informação apresentou o número de 3,49% de diagnósticos positivos.
O novo estudo sobre autismo em criança também mostra que as chances de diagnósticos positivos são maiores em meninos do que em meninas. Enquanto 4,64% dos meninos têm prevalências, apenas 1,56% das meninas recebem a confirmação do TEA.
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Por que mais crianças americanas têm autismo?
Os pesquisadores responsáveis pela publicação do novo estudo não encontraram evidências das causas dos resultados positivos. Neste primeiro momento, o foco foi a quantidade de crianças já diagnosticadas.
No entanto, outros cientistas têm atribuído a crescente onda de diagnósticos positivos às políticas de promoção e validação do TEA entre crianças, jovens e adultos.
Em entrevista à revista científica Science, Jon Baio, epidemiologista e referência em pesquisa sobre autismo na CDC, os novos diagnósticos são consequências de políticas e ferramentas próprias para a validação do TEA.
Ainda de acordo com Baio, desde 2002 é possível encontrar mais especialistas e descobrir quais são os sinais mais frequentes do TEA em crianças e jovens.
O que esperar para futuros estudos e pesquisas sobre autismo em crianças e adolescentes?
De acordo com os responsáveis desta última pesquisa sobre autismo em crianças, os esforços dos próximos estudos devem buscar quais são os fatores de risco e as causas dos diagnósticos positivos do TEA.
Isso porque este transtorno acompanha toda a vida das crianças e, por isso, é necessário saber os motivos que aumentam o risco.
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