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12/01/2023

8 perguntas frequentes sobre autismo

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Há uma série de perguntas frequentes quando o assunto é TEA. Apesar de haver diversos estudos sobre o assunto, ainda assim ele precisa ser desmistificado, a fim de evitar a desinformação e, principalmente, o preconceito que atinge não apenas os pais dos autistas, mas também os profissionais envolvidos no tratamento.

Essa situação prejudica ainda mais a autonomia do indivíduo com autismo, que necessidade do apoio de uma equipe multidisciplinar para ter sua qualidade de vida assegurada.

A inclusão do indivíduo diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista depende de trabalho árduo de conscientização e de engajamento de toda a sociedade.

 

Conheça algumas perguntas frequentes sobre autismo 

Antes de falar sobre as perguntas frequentes, vale deixar claro que a condição de cada indivíduo com autismo é única.

Mesmo que as áreas atingidas sejam as mesmas, isto é, o comportamento, a comunicação e a interação social, cada pessoa com autismo apresenta particularidades que precisam ser levadas em consideração na hora de definir os melhores caminhos para oferecer autonomia e bem-estar.

Por conta da dificuldade em se traçar apenas um único parâmetro para os cuidados com pessoas com TEA, surgem diversas dúvidas e perguntas frequentes entre professores, familiares e pessoas próximas da pessoa com autismo.

Veja abaixo 8 perguntas frequentes:

1 – Como sei que meu filho pode ser autista?

Há características delineadas para o TEA, como ausência de contato visual, dificuldade de expressão, comportamento repetitivo e baixa interação social que merecem atenção. Porém, para saber se de fato há alguma ligação direta com TEA na criança não basta observar essas características. Apenas com o auxílio de especialistas, como o neuropediatra, neurologista e o psiquiatra da infância e adolescência será possível estudar a condição de perto. E isso deve ser feito o quanto antes para não comprometer a qualidade de vida da criança.

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2 – Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico de TEA é clínico e avaliado por meio de uma investigação do comportamento e do desenvolvimento da criança. Apesar da importância de exames comuns, como de sangue, pezinho e EEG, por exemplo, para fazer uma investigação da causa e da presença de outros transtornos associados ao TEA, não há exames específicos que indiquem autismo.

LEIA TAMBÉM: O papel da neuropediatria no diagnóstico do TEA

3 – Meu filho pode frequentar a escola regular? 

Essa também é uma das perguntas frequentes. De acordo com o capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) é direito garantido por lei e, segundo a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), o acesso não pode ser negado. Apesar disso há grande despreparo por parte da maioria das escolas.

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4 – Por que são necessários diferentes profissionais para ajudar no desenvolvimento do meu filho? 

Por conta da complexidade do TEA que pode envolver diversos transtornos, o diagnóstico conclusivo e o tratamento devem ser feitos por meio do auxílio do médico.

CONTINUE LENDO: O papel do professor de Educação Física na equipe multidisciplinar de TEA

5 – Fala-se muito sobre estereotipias no autismo, o que elas são?

Entende-se por estereotipias os movimentos motores ou verbais repetitivos, como estalar de dedos, flapping e bater as mãos etc., que são comuns entre os autistas. As estereotipias podem ocorrem em diversos momentos de ansiedade, alegria, frustação, sob demandas sensoriais, entre outras situações.

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6 – Meu filho vai ter uma vida normal e independente quando jovem ou adulto? 

O indivíduo diagnosticado com TEA vai enfrentar obstáculos em várias áreas da vida ao longo dos anos, mas, a partir de um tratamento eficaz desde a infância com acompanhamento profissional e cuidados com a qualidade de vida, a independência do autista será menos complexa na adolescência e na fase adulta.

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7 – Autismo e TEA são a mesma coisa? 

Desde 2013 o TEA é um termo geral para indicar desordens neurológicas como a Síndrome de Asperger, transtorno infantil desintegrativo, Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação (TGD soe), e o autismo está incluído nesse grupo de desordens no desenvolvimento do cérebro no Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais na sua quinta edição (DSM-V)

8 – Os autistas possuem algum direito assegurado por lei?

Felizmente indivíduos com TEA tem o mesmo direito garantido a todo cidadão. Vale lembrar que a lei Berenice Piana (12.764/12), por exemplo, determina o diagnóstico precoce, o tratamento pelo SUS, proteção social, igualdade de oportunidade e considera o autista uma pessoa com deficiência. E, mais recentemente, a lei Romeo Mion 13.977 criou a carteira de identificação Ciptea. Confira outros direitos dos autistas nesse artigo.

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